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Atlético Mineiro 3 x 2 Santos. Análise tática

O Atlético venceu o Santos por 3 a 2, em Belo Horizonte, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil 2010. O esquema tático do Atlético foi o 4-3-1-2 e, depois, o 4-2-2-2. O esquema tático do Santos foi o 4-2-2-2 e, depois, o 4-3-1-2.

Atlético



O Atlético Mineiro entrou em campo no 4-3-1-2, mas com os volantes Fabiano e Correa avançando ao ataque alternadamente. Com o avanço dos volantes, Luxemburgo complicou o encaixe do meio-campo do Santos, que conta com dois volantes. Além disso, Júnior aproveitou-se da pouca ofensividade de George Lucas e passou a auxiliar a armação de jogadas no meio-campo. Os atacantes Muriqui e Diego Tardelli jogaram bem abertos, evitando o miolo de zaga do Santos. Eles partiam de trás e ganharam na velocidade da defesa santista.

A defesa do Atlético jogou com Carlos Alberto na lateral direita, Werley como defensor pela direita, Jairo Campos como defensor pela esquerda e Júnior na lateral esquerda. Júnior apareceu muitas vezes para armar as jogadas junto com Ricardinho. Carlos Alberto subiu bastante ao ataque no início do jogo, mas manteve-se mais recuado a partir da metade do primeiro tempo.

No meio-campo, Zé Luís foi o volante mais recuado, Correia o volante pela esquerda e Fabiano o volante/meia pela direita. Ricardinho jogou à frente dos três como armador. O desenho criou dificuldades para a marcação santista porque os volantes laterais avançavam alternadamente e criavam, junto com Ricardinho, uma situação de três contra dois na intermediária santista. Lembrando que os volantes santistas são box-to-box, ou seja, têm características de segundo volante e, portanto, têm mais dificuldade na marcação.

Mas o ponto forte do Atlético foram os dois atacantes. Muito rápidos, Tardelli e Muriqui jogaram bem abertos, vindo de trás, e obrigavam os defensores centrais a se deslocarem. Eles mudaram de lado constantemente.

Segundo tempo.



No segundo tempo, Leandro (no lugar de Ricardinho) entrou na lateral esquerda e Júnior foi deslocado para o meio-campo para armar o time, que passou a jogar com um quadrado no meio-campo. Jonílson (no lugar de Correa), pela direita, e Zé Luís, pela esquerda, foram os volantes de marcação; Ricardinho (depois Júnior), pela esquerda, e Fabiano (depois Renan Oliveira), pela direita, foram os meias.

Santos



O Santos entrou em campo no 4-2-2-2, ou seja, um quadrado no meio com Wesley (direita) e Arouca (esquerda) como volantes; Marquinhos (meia-esquerda) e Ganso (meia-direita) foram os armadores. Robinho foi um segundo atacante no primeiro tempo, vindo de trás e em velocidade. André jogou como centroavante, mas também caía pelos lados, mas com pouca frequência. No segundo tempo, Dorival Júnior quis "espelhar" o desenho tático armado por Luxemburgo e colocou três volantes, mas dando mais liberdade para o avanço de Wesley e Arouca. Luxemburgo contra-atacou formando o Atlético com um quadrado, mas com dois volantes de marcação.

A entrada de Zé Eduardo mudou a configuração do ataque do Santos. Robinho e Zé Eduardo passaram a jogar abertos, dificultando a marcação dos zagueiros atleticanos e prendendo os laterais. Os volantes laterais avançavam e faziam tabelas com os laterais santistas, principalmente Pará pela esquerda.

A defesa santista formou-se com George Lucas (depois Maranhão) na lateral direita, Edu Dracena como zagueiro pela direita, Durval como zagueiro pela esquerda e Pará na lateral esquerda. Pará auxiliou muito o ataque, mas também deixou o setor vulnerável muitas vezes. George Lucas e Maranhão não foram bem. O miolo de zaga perdeu muitas bolas na velocidade para os atacantes adversários e tiveram atuação regular.

O meio-campo teve Wesley e Arouca como volantes, Marquinhos e Paulo Henrique Ganso como meias. Os volantes tiveram alguma dificuldade na marcação, mas saíram bastante para o jogo, carregando a bola. Marquinhos e Ganso, responsáveis pela armação, tocam mais e carregam menos a bola. Marquinhos jogou um pouco mais recuado que Ganso.

No ataque, Robinho foi o segundo atacante, caindo para os dois lados do campo, mas preferencialmente pela esquerda. André foi o centroavante, mas também caiu pelos lados algumas vezes.

Segundo tempo.



No segundo tempo, Dorival Júnior colocou mais um volante (Rodrigo Mancha, no lugar de Marquinhos) e o time passou a atuar no 4-3-1-2. Os volantes laterais (Wesley pela direita, Arouca pela esquerda) avançavam muito e tabelavam como os laterais. Robinho e Zé Eduardo (entrou no lugar de André) abriram pelos lados para dificultar a marcação dos zagueiros.

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