Bayern de Munique
O Bayern entrou no 4-3-3, com Robben e Ribéry abertos pelos lados como meias-atacantes, Olic como centroavante e Müller como meia pelo centro. Aos 37 do primeiro tempo, Ribéry foi expulso e o time perdeu o atacante pela esquerda. Müller passou a abrir pela esquerda, mas sempre partindo do centro. Ainda assim, o Bayern mandou na partida porque o Lyon recuou muito e não se aproveitou da vantagem numérica. Tanto que a posse de bola total ficou em 67% para o Bayern e 33% para o Lyon. Vale ressaltar que o Lyon perdeu Toulalan expulso aos 9 minutos do segundo tempo.
Na defesa, o Bayern teve Lahm na lateral direita, van Buyten como defensor pela direita, Demichelis como defensor pela direita e Contento na lateral esquerda. Contento atacou mais no primeiro tempo, tabelando com Ribéry, e Lahm foi mais ofensivo na segunda etapa, acompanhando o crescimento de Robben no jogo. Os defensores centrais foram seguros, embora pouco exigidos.
No meio-campo, Schweinsteiger atuou como volante pela direita ao lado de Pranjic. À frente deles, Müller foi o meia centralizado. Müller, como no jogo contra o Manchester United (ver Manchester 3 x 2 Bayern. Análise tática), jogou muito enfiado e foi bem marcado pelos volantes adversários, dificultando a armação de jogadas pelo centro.
No ataque, Olic foi o centroavante. Robben, pela direita, e Ribéry, pela esquerda, foram os atacantes pelos lados. Olic, a exemplo de Müller, estava muito enfiado e foi anulado pelos defensores do Lyon.
Com a expulsão de Ribéry fez com que Müller caísse pela esquerda a partir do centro. No segundo tempo, van Gaal colocou Tymoshchuk (no lugar de Olic) como volante ao lado de Pranjic e liberou Schweinsteiger para atuar como meia. O time ficou mais dinâmico e, embora Müller continuasse sumido (agora como atacante), Robben subiu de produção, fez o gol da vitória e o Lyon recuou seus jogadores. Mais tarde, com a expulsão de Toulalan, van Gaal tirou Pranjic e colocou Mario Gomez como centroavante.
Lyon
O Lyon entrou em campo com a escalação usual, que pode ser considerada ousada para um jogo fora de casa. Mas o andamento mostrou que o aparente 4-2-3-1 era, na verdade, um 4-5-1. Poucas vezes, e só na primeira etapa, o time desenhou-se no 4-2-3-1. Delgado foi um meia pela esquerda e Ederson foi um meia-atacante que foi mais meia que atacante pela direita. Lisandro Lopes jogou isolado na frente. O recuo excessivo, quando o time tinha um jogador a mais, foi um erro do técnico Claude Puel. A postura defensiva chamou o Bayern para o campo do Lyon e gerou uma pressão maior.
A defesa do Lyon formou-se com Réveillère como lateral-direito, Cris como defensor pela direita, Toulalan como defensor pela esquerda e Cissokho como lateral-esquerdo. Os laterais só defenderam e o miolo defensivo, principalmente Cris, errou muito.
O meio-campo teve Gonalons (direita) e Kallstrom (esquerda) como volantes de contenção, Pjanić como meia centralizado, Delgado como meia pela esquerda e Ederson como meia-atacante pela direita. Pjanić atuou bem e foi substituído após a expulsão de Toulalan. Delgado só marcou Lahm em seu setor. Marcou bem no primeiro tempo, mas não conseguiu acompanhar o alemão no segundo.
No ataque, Lisandro Lopes atuou isolado. O jogador que mais se aproximou para ajudá-lo foi Ederson. Só durante alguns minutos no primeiro tempo o Lyon pressionou o Bayern.
No segundo tempo, o time recuou muito e deu espaço ao Bayern. A expulsão de Toulalan isolou ainda mais Lisandro Lopes na frente. Gonalons foi deslocado para a defesa e Makoun (no lugar de Pjanic) entrou como volante ao lado de Kallstrom. Nem as entradas de Michel Bastos (no lugar de Ederson) e Govou (no lugar de Delgado) melhoraram o ataque francês.
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